quinta-feira, 26 de maio de 2011

Criação

Creation - 2009
Diretor: Jon Amiel
Elenco: Paul Bettany (Charles Darwin); Jennifer Connelly (Emma Darwin); Martha West (Anne Darwin)
Estréia: 19/03/2010 (BRA)

Em pleno século XXI, esse filme com a teoria da evolução fora barrado em vários países, até aqui no Brasil não entrou no grande circuito. Então imagina o que Darwin passou na época que lançou "A Origem das Espécies". O filme se passa nessa época, mostrando o drama pessoal de Darwin antes de lançar e escrever esse livro.

Darwin perdeu sua filha, e com isso perdeu sua fé, não só fé na religião,mas também em si mesmo. Passa bom tempo no seu quarto conversando a garota e tentando escrever sobre sua teoria. Sua esposa acha que se escrever, Charles passará a eternidade no inferno, e Charles tem o medo de ao lançar o livro, vai acabar com a fé de muita gente.

Quando Darwin esta 'conversando' com a filha, ele conta histórias da vida dele, mas acho que seria melhor se falasse (basicamente) das viagens no HMS Beagle, já que ele passou 4 anos no barco.

O filme me vez lembrar de quadros do século XIX, belíssima a fotografia do filme, as locações foram felizes nas escolhas. A "quimica' entre Bettany e Connely é tão natural, já que são casados na vida real. E tem momentos que Bettany está muito parecido (a figura) com Darwin.

Recomendo o filme, mas podia ser mais explorado, e também poderia ter uma continuação, mostrando o impacto que a obra teve na sociedade na época.

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Possuídas 2 - Força Incontrolável

Ginger Snaps 2 Unleashed - 2004
Diretor: Brett Sullivan
Elenco: Emile Perkins (Brigitte Fitzgerald); Katharine Isabelle (Ginger Fitzgerald); Tatiana Maslany (Ghost); Eric Johnson (Tyler)
Estréia: 13/04/2004 (EUA)

Regra número no cinema: fez sucesso, lança continuação. Muito mais bem feito do que o antecessor. Brigitte (Perkins) descobre que a 'cura' para licantropia não cura, mas retarda a transformação, e é assombrada pelo fantasma da irmã Ginger (Isabelle), eu gostei que nunca deixar claro se é uma alucionação ou fantasma mesmo. Brigitte vive fugindo de um lobisomem, que tem por objetivo usar ela para perpetuar a 'espécie'.

Quando o lobisomem faz a sua primeira vitima, Brigitte é levada para um hospital para viciados, onde é afasta da sua 'cura'. Lá ela conhece Ghost, uma garota se tornar sua aliada que durante o filme vai mostrando seu verdadeiro papel, e Tyler (Johnson) um enfermeiro que usar (faz sexo) com pacientes em troca de drogas.

Nesse filme, conseguiram fazer um lobisomem bem melhor do que no filme anterior, e deixa a 'luta final' bem mais bem feita do que o anterior, nem se fala da maquiagem durante a transformação de Briggite. E quando estava vendo, achei Tyler familiar e foi direto para o IMDB, o cara é o Whitney do "Smallville".

Não irei contar o final, mas devo dizer que foi uns dos melhores finais de filme de terror que já vi, é um final que sua cabeça explode um pouco
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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Thor

Thor - 2011
Diretor: Kenneth Branagh
Elenco: Chris Hemsworth (Thor); Natalie Portman (Jane Foster); Tom Hiddleston (Loki); Anthony Hopkins (Odin); Clark Gregg (Agente Coulson).
Estréia: 06/05/2011 (EUA) 29/04/2011 (BRA)

Um das melhores coisas que poderia acontecer em filmes de heróis de quadrinhos foi a criação de Marvel Studios, onde a própria Marvel manda nos seus filmes. Assisti esse filme em 3D graças o preço promocional, se não veria em 2D, e adorei o 3D desse filme, em vários momentos eu falei: UAU durante esse filme. Na cena em que Thor voa, eu pensei: 'Quero ver o Superman voando assim em 3D".

Desde o lançamento de "Homem de Ferro",a Marvel Studios só esta acertando, pode falar porque nunca li Homem de Ferro e muito menos Thor, mas sair do cinema quero ler. A Marvel esta criando uma fraquina onde todos os filmes se ligam (perfeitamente) na qual vai explodir nos Vingadores em 2012.

Agora deixamos de lado os heróis para ver um super-herói. Somos apresentados aos Asgardianos, seres imortais de uma outra dimensão, que os vikings se confundiram com deuses. Thor (Hemsworth) ,principe herdeiros de Asgard, um jovem impetuoso atacou os Gigantes de Gelo, devido a esse ato, seu pai Odin (Hopkins) o bani para a Terra, e só poderá usar seu martelo (a fonte de seus poderes) se for humilde. Na Terra (ou Reino da Terra), ele é achado pela Dra. Jane Foster (Portman) que esta querem provar a existencia de dimensões.

Dirigido por Branagh (conhecido pelo grande público com Prof Gilderoy Lockart de "Harry Potter e a Câmara Secreta), um conhecido diretor e ator Shakespeariano, trasformou uma história em quadrinhos numa obra de Shakespeare, para ser mais exato "Hamlet".

O filme suas falhas, sim claro, por exemplo as cenas de ação com o herói foram muito poucas, diferente do primeiro 'Homem de Ferro', mas o principal que é a ligação dos filmes para os 'Vingadores' está perfeita. A cena pós-créditos do 'Homem de Ferro 2' está presente, nos situados quando acontece o 'Thor' na cronologia.

Palmas para o retorno de Hopkins. Quando vi a primeira foto, achei que ficarei ruim, mas ele como Odin ficou perfeito! Na verdade, eu não apostei nada para esse filme, mas o filme foi um tapa forte na minha cara.

Uma aviso: Não saia da sala antes do fim de todos os créditos, uma cena que vai explodir a cabeça de muita gente.

Quando sai do cinema pensei: 'Que venha 2012 com Vingadores!!!'

OBS: DC aprenda com a Marvel, como fazer filmes de heróis,para enfim sair o tão esperando filme da Liga da Justiça.

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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Marte Ataca !

Mars Attacks! - 1996
Direção: Tim Burton
Elenco: Jack Nicholson (President Dale/Art Land); Glen Close (Marsha Dale); Natalie Portman (Taffy Dale); Pierce Brosnan (Donald Kessler); Sarah Jessica Parker (Nathalie Lake); Michael J. Fox (Jason Stone).
Duração: 106 minutos
Estréia: 13/12/1996

Enfim Tim Burton conheceu os efeitos vituais. Num filme cheio de astros consagrados, Burton resolveu homenagiar os filmes de ficção baratos da década de 50, feito logo depois de ter filmado e lançado "Ed Wood", acho que ainda estava homenagiado Wood (só ver a cena das naves marcianas atacado Washigton,que vai entender). Lançado junto com "Independence Day", filme que mostra o patriotismo americano, "Marte "Ataca" tira sarro direto do patriotismo (o que é a cena do discurso do presidente Dale no final).

É uns dos poucos filmes de Burton que o tom dark não aparece, "Marte Ataca" e´um festival colorido,os cenários, o figurino e as locações de dia. Mas como é um filme de Burton, é obrigatória a presença do humor negro, representado os marcianos.

Sobre a história,marcianos resolvem invadir a Terra, e estão matado todos que veem pela frente, e isso várias histórias vão deserolando que no final acabam se juntando.

É impossível não lembrar do elenco de peso que esta no filme. Jack Nicholson, Glen Close, o já conhecido Pierce "007" Brosnan, temos até Michael J. Fox filmando o seu último filme (depois de "Marte Ataca" se dedicou a dublagem), Fox se afastou do cinema por causa do Mal de Parkinson; e Natalie Portman no seu terceiro filme na época que só conheciam ela por "O Profssional", Danny DeVito fazendo uma ponta.

Os efeitos tem seus momentos, mas temos que lembrar que é homenagem aos "clássicos de 50".

A grande maioria acham esse filme uma vergonha,mas acho que é uma vergonha divertida. Um filme alegre,colorido e ambientado de dia de Tim Burton,enfim um filme estranho na carreira do estranho Tim Burton.

"Não fugiam queremos ser amigos".
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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Batman Begins

Batman Begins - 2005
Direção: Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale (Bruce Wayne/Batman); Katie Holmes (Rachel Dawes); Liam Nelson (Henri Ducard); Michael Caine (Alfred); Gary Oldman (James Gordon); Cillian Murphy (Jonathan Crane/Espantalho)
Duração: 140 minutos
Estréia: 15/06/2005 (EUA) / 17/06/2005 (BRA)
Indicado ao Oscar de Melhor Fotografia - 2006

Após o fracasso chamado "Batman e Robin" (em 1997), o homem-mocergo ficou na geladeira por quase 10 anos,até que é ressuscitado trazendo o Batman que os fãs conhecem dos quadrinhos.

Pela primeira vez no cinema,antes de se tratar do personagem Batman, somos apresentados ao homem por trás da máscara, Bruce Wayne. Os fã vão conhecer logo de inicio, qual história foi baseado esse filme: "Batman: Ano Um", cuja história se basea nos primeiros dias da cruzada de Batman. Diversos momentos do filme parece que foram tirados dessa história.

A decisão de recomeçar foi genial, mostrando que a fraquia anterior se encerrou. Wayne/Batman tem uma história fantástica e que poderia ser bem aproveitado nas telas, mas em vez disso ficava em segundo plano, e em primeiro era o vilão (Coringa e o Pinguim). Nolan abandonou a fantasia e tornou o universo Batman um universo real, largando a "dark" e gótica Gotham City numa cidade real. Até o uniforme do Batman ficou mais realista.

É imposível não comparar esse filme com os 4 anteriores. O foco principal é mostrar o porque e como Bruce Wayne se tornou o vigilante de Gotham. Ele como Batman só aparece depois da primeira hora, quando assisti no cinema, minha madastra estranhou porque o Batman não havia aparecido na tela, e meu pai respondeu: esta aparecendo, o Batman é Bruce Wayne. Nolan mostra que na verdade Bruce Wayne é uma pessoa doente, explora bem o psicologo do personagem.

Na primeira hora, é mostrada a relação que Bruce tinha com seus pais,a culpa e o trauma que o assassinato deles o afetaram. Mostrou aquilo que os fãs nunca viram nos filmes,o treinamento para um dia voltar a Gotham e 'vingar'.

O filme não tem nenhum pressa para mostrar a transformação da pessoa no lendário herói ("Homem de Ferro" copiou depois). Tudo é mostrado aos poucos e recheado de detalhes, item por item (do traje,a caverna e o batmóvel).

Quando Batman aparece, o filme se torna outro,tornando um filme de ação e policial. Gotham é mostrada como uma grande metropole,suja,decadente e dominada pelo o crime.
As cenas de ação foram muito bem montadas, não apelando para os efeitos especiais, mas tudo foi feito manualmente (recomendo que vejam o making off).

Quando vi quem seria o 'vilão' fiquei assustando, Espantalho e Ra´s Gul, mas mesmo esses não tão conhecidos pelo o grande público ficaram perfeitos, e a explicação da imortalidade de Ra´s Gul foi muito bem explicada nesse contexto de realidade.

Bale interprenta um Bruce como um perfeito playboy (assim como nos quadrinhos),personalidade adotada por ele para o seu nome ficar distante do Batman e para diferenciar a voz do Batman, gostei muito da troca de voz dos personagens.

Porque não fizeram um filme do homem mocergo tão bom em 1989??? Por causa dos efeitos? Bobagem! Begins só usa efeitos manuais. E a cena final, mesmo que foi sem querer, já deram a dica para continuação. Quando sair do cinema em 2005, pensei: "PQP!! A continuação vai ser F***!!!"

Esse filme mudou a forma de conta a origem do herói, sendo copiado nos demais filmes de heróis que vieram depois de "Batman Begins".

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quinta-feira, 31 de março de 2011

Além da Vida

Hereafter - 2010
Diretor: Clint Eastwood
Elenco: Matt Damon (George Lonegan), Frankie McLaren (Marcus); Célice De France (Marie Lelay).
Duração: 129 min
Estréia: 10/10/10 (EUA) - 7/01/2011 (BRA)
Indicado ao Oscar de Melhor Efeitos Visuais - 2011

Um filme difícil de ser assistido, não porque a trama é complexa, é por ser sem sal nenhum.
O filme são três história diferentes que se passam também em países diferentes (EUA,Inglaterra e França). No sudeste asiático em dezembro de 2004,uma repórter francesa tem uma experiência de quase morte no tsunami e desde então esta tentando se auto descobrir; em São Francisco,um médium quer tentar uma vida normal, abrindo mão do seu dom; e em Londres,um menino que perdeu seu irmão gêmeo e esta tentando entrar em contato.

Até o momento que as histórias se cruzam, até que as histórias estão bem elaboradas embora foi curtas demais, menos da repórter que foi muito mal feita, a interpretação, o enredo desse núcleo, não sei essa parte foi muito chata.

Imagino que o roterista escreveu esse filme por partes ou queria acabar o mais rápido possível. A história de Damon poderia ser BEM melhor explorada, ele lutando com seu dom,tentando levar uma vida normal, mas não aparece isso. A premissa é boa, a premissa.

A principal idéia do filme é sobre sabe sobre o que acontece após a morte. Mas será que vale a pena saber, deixar de viver e só se preocupar da vida após a morte. A melhor coisa foi que em nenhum minuto nos longos 129 minutos de filme se fala em algum religião.Isso é genial, porque as pessoas de diversas religiões ou crenças podem gostar.

E é impossivel falar do filme e não citar a cena inicial. A cena que deu a indicação ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais,o tsunami. Realmente os efeitos especiais, estão ficando mais reais.

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segunda-feira, 28 de março de 2011

A Mentira

Easy A - 2010
Diretor: Will Gluck
Elenco: Emma Stone (Olive); Penn Badgley (Tood); Amanda Bynes (Marianne).
Duração: 92 min
Estréia: 17/09/2010 (EUA)

Um típico filme adolescente colegial americano, sem nenhuma surpresa que no começo do filme já se sabe como vai acabar.

Olive é uma jovem que mente para sua amiga que perdeu a virgindade com um universitário. Mas quando Olive contou esse segredo alguém ouviu e espalhou para a escola toda. E com isso Olive se tornou a "vagabunda" da escola,e passa de 'invisivel' para a mais famosa. Na tentativa de se explicar Olive conta a sua versão da história na internet, o filme começa assim ela querendo contar tudo.

No começo pode se acha que o filme é sobre 'bullying', mas perde essa linha antes da metade,e se tornar uma comédia adolescente americana. A melhor coisa do filme, é a narração de Olive, só isso. Como o elenco principal não tem grandes estrelas, os coadjuvantes são nomes famosos, por exemplo os pais de Olive, os indicados ao Oscar (por outros papéis) Stanley Tucci e Patricia Clarkson, e os professores temos Thomas Haden Church e Lisa Kudrow (a eterna Phoebe do "Friends).

O filme serve mais um passatempo, como todas as últimas comédias adolescente americana.

Vale lembra as citações sobre os filmes de John Hughes, acho que uma das melhores piadas do filme. A melhor coisa do filme (ou o que salva ele mesmo) é Emma Stone, não só pela beleza, mas pelo o talento na comédia.

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sexta-feira, 18 de março de 2011

A Bela e a Fera

'Beauty and the Best - 1991
Direção: Gary Trousdale e Kirk Wise
Elenco: Paige O´Hara/Ju Cassou (Bela), Robby Benson/Garcia Jr. (Fera), Richard White/Garcia Jr. (Gastão)
Duração: 84 minutos
Estreia: 22/11/1991 (EUA) - 10/07/1992 (BRA)
Indicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Som e Melhor Canção Original (Be Our Guest e Belle) - 1992
Vencedor dos Oscar de Melhor Canção Original (Beauty and the Best) e de Melhor Trilha Sonora - 1992

Considerado por muitos com a obra-prima dos estúdios Disney, sendo o primeiro desenho a ser indicado ao Oscar máximo de Melhor Filme, "A Bela e a Fera" iniciou a retornada da Disney no quesito animação (iniciado a Era dos Filmes Ótimos). Quando eu era pequeno,tinha a VHS (sim,sou velho) e tudo mundo pedia empresetado e não entendia o porque, mas hoje (com quase 24 anos) vejo o que tornou o filme clássico.

Numa pequena aldeia da França, Bela vive com seu pai, um inventor maluco, e quando descobre que seu pai se tornou prisioneiro de uma fera, corre e troca de lugar com o pai. Ela não sabe que a fera, na verdade é um príncipe enfeitiçado, que só o verdadeiro amor pode ser tornar humano novamente.

A história é um romance onde todos já imaginam, mas na questão animação é uma obra-prima.

A cena da dança principal, é fantástica!!! A música então, entrou na história. Os ângulos usados na cena, eu imagino num filme "live-action", a câmara descendo, realmente a cena é perfeita. A cena esta logo abaixo.


Na luta final,os papeis do 'bonitão' e da fera foi muito bem explorada. No inicio Gastão esta todo arrumado,lindo e a Fera é mostruosa; e na luta, a Fera esta bem vestida,e Gastão está com cabelo soltos, os olhos cheios de fúria,e aí vem a pergunta: Quem é a verdadeira fera???

Uma curiosidade, como é gosto ouvir a voz de Garcia Jr como Fera e Gastão. Gosto porque me fazer lembra dos desenhos que assistia, ele fez a minha infância, e também tem um grande importância, por ser o diretor Disney no Brasil, com isso torna responsável pelos lançamentos Disney nos cinemas.

É graças "A Bela e Fera" que tornou os desenhos da Disney se tornando, não simples desenhos, mas longas mentagens dignas a concorrer o prêmio máximo do cinema, perdendo por "O Silêncio dos Inocentes".

"A Bela e a Fera" é um dos filmes imortais, que não importa a época é atual. Espero que consiga ver nos cinema em 3D, que a Disney esta planejando lançar para comemorações de 20 anos do filme,junto com o "Rei Leão".



quarta-feira, 16 de março de 2011

Star Wars Episódio V: O Império Contra Ataca

Star Wars Episode V - The Empire Strikes Back - 1980
Direção: Irvin Kershner
Elenco: Mark Hamill (Luke Skywalker); Harrison Ford (Han Solo); Carrie Fisher (Princesa Leia); Billy Dee Williams (Lando Calrissian); David Prowse (Darth Vader - corpo); James Earl Jones (Darth Vader - voz); Frank Oz (Yoda - voz).
Duração: 124 minutos
Estréia: 21/05/1980 (EUA) - 18/09/1980 (BRA)

Indicado ao Oscar de Melhor Melhor Trilha Sonora, Direção de Arte - 1981

Vencedor do Oscar de Melhores Efeitos Visuais e Melhor Som - 1981

Um grande acerto do Sr.Lucas. Pela primeira vez, um filme do meio de uma trilogia consegue superar o seu antecessor. Por ser um filme do meio da trilogia, o "O Império Contra Ataca" não tem um 'inicio' por assim dizer e nem um filme.

Depois do grande sucesso (financeiro) do anterior, Lucas conseguiu o dobro para usar no orçamento e ganhou total autonomia para fazer o que quisesse na saga. Com a pressão do sucesso do primeiro episódio, Lucas escreveu um roteiro com mais profundida e com novos planetas. No anterior,o verdadeiro vilão era o Grand Moff Tarkin, mas agora temos Darth Vader,e pela primeira vez aparece o tão temido Imperador.

A história começa algum tempo depois da vitória rebelde à Estrela da Morte, e os rebeldes estão fugindo para os mais diversos cantos da galaxia, a cada dia que se passa,Vader se torna mais obcecado por Luke por ter sentido a Força no rapaz. Com isso, o trio principal retornam. Luke se tornou um grande piloto e esta iniciando seu caminho no conhecimento da Força; Leia é uma líder da Aliança e Han se tornou um grande piloto que esta saindo da Aliança.Após um ataque imperial, Luke vai para Dagobah,enquanto Leia e Han tentam fugir dos impeiais.

Lucas trouxe novos personagens para história, mais tem um que se tornou popular, tão popular que é quase sinônimo do mestre Jedi: Yoda. Sendo apenas um marionete, esse Yoda é bem mais real do que nos novos episódios. Ao não aceitar treinar Luke por causa da idade, Yoda faz uma ligação ao "Episódio I". Durante o treinamento Jedi de Luke, somos apresentados aos caminhos misticos da Força. É nesse filme que aprendemos e aparece os poderes da Força.

Billy Dee Williams aparece como Lando Calrissian, um comerciante que antes fora conhecido de Han Solo e antigo dono da Millennium Falcon. Aqui ele tem uma pequena participação, serve apenas para conhecemos ele. E é claro a aparição relâmpago do caçador de recompesas,Boba Fett, que se tornou um icone.

Enquanto Luke esta treinando, Han e Leia se descobrem que estão começando a gostar um do outro, mas não querem aceitar isso. A cena em que ambos se revelam mostra porque Han Solo é realmente um safado.

Próximo ao final do filme,temos o nosso primeiro combate Jedi do cinema,Luke e Vader duelam e na luta tem a temida revelação,o porque Darth Vader esta loucamente procurando Luke, e com essa revelação Luke começa a trilhar um perigoso caminho que pode levar ao Lado Negro da Força.

"O Império Contra Ataca" é um filme (se não for o mais) sombrio da saga espacial. Se achamos fácil os rebeldes atacarem a Estrela da Morte e o pouco da força imperial,aqui temos o Império com força máxima.

Lucas fez umas das melhores continuações de todos os tempos. Os efeitos são bem feitos, usando maquetes e stop motion com fundos falsos. Eu gosto desses filmes que usam efeitos manuais, a cena dos meteoros, uma batata foi usada. A ILM mostrou um trabalho exemplar, que mostrou ao mundo o inicio da história da ILM. A cena final é uma obra de arte, parece um quadro desenhando.

"O Império Contra Ataca" acaba com um gosto de quero mais, de colocar "O Retorno de Jedi" assim que aparece o primeiro crédito.

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domingo, 13 de março de 2011

Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança

Star Wars Episode IV: A New Hope - 1977
Direção: George Lucas
Elenco: Mark Hamill (Luke Skywalker); Harrison Ford (Han Solo); Carrie Fisher (Princesa Leia); Alec Guiness (Obi-Wan Kenobi)
Duração: 121 minutos
Estréia: 25/05/1977 (EUA) - 18/11/1977 (BRA)

Indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original, Melhor Ator Coadjuvante (Alec Guiness), Diretor e Filme - 1978

Vencedor do Oscar de Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora, Melhor Som. - 1978

Vencedor do Oscar Especial pelos efeitos sonoros - 1978

Sem dúvida "Star Wars IV" ou "Guerras nas Estrelas"(assim chamado na época) mudou o rumo da ficção no cinema. Lucas nos lançou num universo novo que conquistou fãs de várias gerações. Lucas criou um conto de fadas espacial, ao realizar sua vontade de lançar uma homenagem a "Space Operas" da década de 50.

Pela primeira vez, assisti a essa filme na versão "bruta", a versão que foi lançada nos cinemas em 1977. Já nos primeiros minutos, somos mergulhos na rebelião contra o Império Galactico. Mesmo sem os efeitos especiais e visuais que Lucas usou e abusou na Nova Trilogia, a cena inicial, mesmo feito tudo manualmente e com maquetes, é impressionante, para não falar do ataque final à Estrela da Morte.O universo (ou galaxia) apresentado desse filme é real, parece ele existe.

Como quase toda produção que virou "cut" ou "clássica", por pouco que "Guerra nas Estrelas" não saiu do papel.A própria Fox não acreditava no sucesso que tornaria. Lucas deve que criar a sua própria companhia para realizar os efeitos para o filme (a ILM - Industrial Light and Magic), nem os atores acreditavam que se tornaria um sucesso, Alec Guiness não guardava segredo que não gostava de Star Wars. E que elenco, parece que nasceram para esse papel, Mark Hamill como Luke, perfeito, e por pouco que Harrison Ford não se tornou Han Solo.E a voz de James Earl Jones como a voz de Darth Vader. Os papéis caiaram tão bem, que eles não conseguem sair da imagem dos personagens de Star Wars, menos Harrison Ford (mas isso é outra história).

Já somos jogados no meio da trama, a história já esta acontecendo, mas mesmo sem nenhuma explicação, conhecemos de cara quem é a mocinha,o vilão e o mocinho. O que aconteceu antes só sabemos que tem um Império e existe uma rebelião acontecendo na galaxia.

Os persoagens são tão definidos que só olhando já identificamos o seu papel nesse conto de fadas. Tem um mocinho comum que aos poucos se torna um herói (Luke), o alívo cômico e também porque nçao falar que somos nós nesse universo, espectador (C3-PO e R2-D2), o oposto do mocinho,malandro e galã (Han Solo) e seu companheiro (Chewbacca), um mentor para guiar e treinar o mocinho (Obi-Wan),e como toda história um vilão (Darth Vader).

É impossível não falar na Força. A luta do bem e do mal esta bem clara, com a primeira menção aos Jedi. A Força tem um valor mistico, coisa que a Nova Trilogia estragou totalmente. A Força, nesse filme, poderia tem o mesmo valor de fé, como diz Obi-Wan quando Luke começa a acreditar: "Você tem o primeiro passo ao um mundo maior". A famosa frase,que até quem nunca viu Star Wars conhece: "Que a Força esteja contigo!", se tornou épica. E o sabre de luz? Qual fã de Star Wars nunca quis ter um. Uma espada a laser que servem tanto para o ataque como para a defesa. Uma arma elegante, segundo Obi-Wan.

Pela primeira vez, vemos um mundo onde a tecnologia avançada é suja,usada, como ela seria se existe há anos. As batalhas espaciais são um espetáculo à parte.Mesmo assistindo a vrsão original, parece real, a ILM revolucionou o mundo dos efeitos. É legal assisti o documentário "Império dos Sonhos" para ver o esforço dos realizadores do filme e como diversas cenas foram feitas. A cena do ataque final,parece tiradas de documentários da Segunda Guerra.

Pela primeira vez somos apresentados ao tema fantastica composta pelo mestre John Williams. Uma obra-prima,que só ao ouvir,só a música sem nenhuma imagem é de arrepiar. Merecido o Oscar de Trilha Sonora. Quero dizer os Oscars técnicos todos foram merecidos.

"Guerra nas Estrelas" foi realmente um marco no cinema. O subtítulo "Episódio IV: Uma Nova Esperança" só foi aparecer anos depois,quando a Fox liberou as continuações,e George Lucas pode mostrar o que veria depois. O Império sofreu uma derrota, mas ainda não acabou a guerra.

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